Ozonioterapia - Addah Odontologia Oncológica

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Ozonioterapia

“É uma técnica terapêutica que utiliza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio; ou seja, o ozônio medicinal. Usada no tratamento de um amplo número de patologias, a Ozonioterapia pode ser aplicada de modo isolado e complementar. Há séculos utilizado por países desenvolvidos e com benefícios comprovados por inúmeros estudos, o ozônio tem excelentes propriedades medicinais, como: anti-inflamatórias, antissépticas, modulação do estresse oxidativo e melhora da circulação periférica e da oxigenação”. (https://www.aboz.org.br/ozonize-se/o-que-e-ozonioterapia/).

Pela sua potente ação antimicrobiana, a ozonioterapia é muito indicada para o combate a infecções e inflamações. Na odontologia seu uso iniciou-se há mais de 100 anos como uma técnica para desinfetar salas de cirurgias. O ozônio pode ser administrado através de vários meios, como gás, água e óleo. A água ozonizada pode ser usada como enxaguante bucal no pré-tratamento odontológico desinfetando assim a cavidade bucal. Também como coadjuvante de tratamentos, para algumas doenças bucais como a candidíase ou mesmo as mucosites infectadas secundariamente por micróbios da cavidade bucal, a terapia tem benefícios.  Todas as funções vitais das bactérias são interrompidas após alguns segundos de aplicação de ozônio. Estudos mostram que a aplicação de ozônio inicia a cicatrização precoce de feridas cirúrgicas (como por exemplo as extrações e colocação de implantes) pois aumenta a função da células responsáveis pelo processo de cicatrização e libera mais suprimento de sangue para as regiões que, por intervenções cirúrgicas, ficam com pouco sangue o que pode atrasar a cicatrização. O uso do ozônio na odontologia é um tratamento minimamente invasivo e que não causa dor. Trabalhamos com o ozônio, principalmente como coadjuvante nos tratamentos da osteonecrose dos maxilares relacionada a medicamentos (MRONJ). Também observamos sua eficácia no combate às infecções bucais oportunistas que se desenvolvem em pacientes oncológicos.

O ozônio é um gás produzido naturalmente pelo ar atmosférico e o ozônio medicinal é produzido a partir do oxigênio. Foi descoberto por Dr. Christian Friedrich que notou um cheiro característico quando o oxigênio era submetido a uma descarga elétrica. O termo vem do grego que significa “aquilo que cheira”. Ele é uma molécula composta de 3 átomos de oxigênio, bem menos estável que o oxigênio (O2). O seu uso inicial para desinfetar salas de cirurgia data de 1856. O ozônio medicinal por ser um gás instável, não pode ser armazenado, devendo ser usado imediatamente. Ele tem uma ação nas bactérias, sendo que muitas delas podem morrer pela ação do ozônio. Por isso muitas das infecções bucais podem ter tratamento complementar com o ozônio. Além de sua ação antibacteriana, o ozônio também inativa vírus, parasitas e protozoários. Um dos grandes benefícios dele, na cavidade bucal está em promover uma rápida cicatrização. O ozônio também remove os agentes antioxidantes do organismo. Em pacientes imunocomprometidos, a ozonioterapia é útil na ativação e na produção de várias substâncias que irão beneficiar a redução da inflamação e melhorar a cicatrização, uma vez que nesses pacientes, essas substâncias normalmente estão em níveis muito baixos.

Sendo assim, na Odontologia os benefícios o uso do ozônio são muitos. Na odontologia oncológica, o ozônio pode muitas vezes ajudar no sucesso do tratamento de osteonecrose dos maxilares relacionada a medicamentos (MRONJ). O tratamento pode durar algumas semanas, dependendo do tamanho da exposição óssea, presença de infecção e outros fatores ligados ao paciente. O que se espera do tratamento de osteonecrose com o gás medicinal ozônio é a formação de um sequestro ósseo com expulsão espontânea, ou seja, não traumática e a cicatrização da mucosa gengival seguida de reepitelização ou pode haver necessidade de remoção cirúrgica do osso necrótico após as aplicações de ozônio para assim haver a cicatrização da mucosa que cobre o osso. Em ambos os casos, a cura após a remoção do sequestro ósseo é esperada.